A NAÇÃO E O HIP HOP PELA
DEMOCRACIA, CONTRA O GOLPE
Vivemos,
atualmente, um período de incertezas e transições, não apenas no Brasil, mas no
sistema mundo. Para além das dificuldades econômicas, reflexo da crise
financeira estrutural do capitalismo internacional, vivemos um período de
reacomodações sociais internamente, alto índice de violência contra a população
negra e periférica, fundamentalismo religioso por parte de algumas denominações
neo pentecostais, meios de comunicação partidarizados ,e segurança pública
utilizada para a repressão de jovens, negros principalmente, estudantes não
submissos, e trabalhadores organizados. Vivemos tempos sombrios, também, nos
trópicos!
Nós da
Nação Hip Hop Brasil, e nossos parceiros, produtores culturais de base
periférica, estamos convictos que este processo acirrado que vimos hoje em
nosso país é estimulado pela burguesia insatisfeita com as transformações
sociais fruto de lutas históricas dos movimentos sociais, e, principalmente da
sociedade civil organizada desde a proclamação da república, no minimo.
O Hip
Hop brasileiro, que em sua versão politizada e combatente, tem raiz nos
Balaios, nos Lanceiros Negros, nos Malês, e em Palmares. Mas, também em homens
e mulheres que organizados comunitariamente, ou individualizados em sua luta,
muito contribuíram para a dignidade e empoderamento das maiorias minorizadas,
não se calará frente as artimanhas dos filhos da casa grande, que há séculos
manipulam leis e processos em favor de sua classe, e pela manutenção do patriarcado
patrimonialista e eurocêntrico no poder.
É preciso garantir o processo de mudança que
depois de 500 anos colocou-se em curso, é preciso permitir que um governo
democraticamente eleito por nós, siga seu rumo de transformações.
Esta
garantia, irmãos(ãs), não significa fechar os olhos para o massacre sofrido
pela nossa gente cotidianamente nos centros e periferias brasileiras, não
significa fechar os olhos para a luta dos quilombolas pela titulação da terra,
não significa fechar os olhos para o assassínio de mulheres, negras,
principalmente. Não significa fechar os olhos para constatação de que estamos
na base da pirâmide social, e que muito ainda temos que conquistar para nossa
emancipação e dignidade. Sabemos, e muito bem, que desenvolvimento para a
periferia não é somente acesso ao consumo, e estamos atentos para o alto lucro
dos bancos brasileiros. Na gíria das ruas, “não estamos de chapéu atolado”.
Porém, é por isso mesmo que precisamos
continuar, precisamos ir para as ruas garantir a continuidade de um governo
democraticamente eleito, cujo sua mandatária, a presidente Dilma Roussef nada
tem de provado contra a sua honra, e que nos tem garantido um canal de diálogo
e proposições para as demandas da juventude negra e periférica, principal
público consumidor e produtor da cultura Hip Hop.
Estamos
com Dilma, neste momento triste nos trópicos tristes, estar com Dilma é estar
com o povo brasileiro respeitado em sua opção de voto, é estar ao lado dos
democratas, e contra o colonialismo interno, é estar contra as divisões da
pátria. Artimanhas historicamente utilizadas para enfraquecer as demandas
populares e cativar as massas desordenadas para o lado dos coronéis, seus
(nossos) algozes. Estamos com Dilma pela garantia dos direitos conquistados, e
pela possibilidade de avançar mais.Podemos mais, queremos mais!
Nação Hip Hop
Brasil
Concordo com o texto acima!
ResponderExcluirO link abaixo é de um som que fiz sobre o assunto!
Abraços!
Henrique Andrade
https://www.youtube.com/watch?v=TwKi2odq27o
Concordo com o texto acima!
ResponderExcluirO link abaixo é de um som que fiz sobre o assunto!
Abraços!
Henrique Andrade
https://www.youtube.com/watch?v=TwKi2odq27o
Juntos somos mais forte, e nos nação!
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