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sexta-feira, 13 de maio de 2022

CONVOCATÓRIA NACIONAL : IMERSÃO ANUAL da NH2Br 2022


América do Sul, Brasil, 13 de maio de 2022.
 
A/c  Combatentes,
 
Com os cordiais cumprimentos de estima e apreço, convidamos as nossas DIREÇÕES ESTADUAIS para participar da IMERSÃO ANUAL da NH2Br.
 
Encontro este que tem como objetivo a Construção e Planejamento Trienal da nossa organização. Esta atividade, a se realizar nos dias 25 e 26 de junho de 2022 de 9h às 18h30, em São Paulo - capital, local à confirmar, formato presencial e restrito a convidades.
 
Esta ação é fruto da construção participativa, cultural e periférica, articulada pela nossa direção nacional e contará com representantes de diversas partes do País, com o intuito de avaliar e prospectar sobre a luz do nosso manifesto “O Grito da Periferia” lançado em 2018, e traz com sigo um múltiplo pensamento em prol da organização do nosso movimento Hip Hop e os diversos desafios continentais das Periferias e do Brasil.
 
Nesta ação infelizmente não contamos com patrocínio e apoio financeiro, então solicitamos que as DIREÇÕES ESTADUAIS da NH2Br, debatam e viabilizem a presença de até 02 integrantes, e tenham atenção a diversidade e pluralidade na proposição dos representantes locais para compor nosso encontro. Faz parte da nossa luta garantir paridade de gênero e o respeito pela  diversidade, esta é uma luta travada na nossa organização desde sua fundação.
 
Solicitamos a confirmação por e-mail até dia 27 de maio de 2022. Será uma grande honra para nós contar com a ilustre presença em nosso encontro nacional e tão ímpar para a nossa organização e para o nosso País.  Meus sinceros comprimentos e agradecimentos,

 

Fred Maciel | Negro F.

Presidente Nacional Nação Hip Hop Brasil


CONTATOS:

E-mail: nacaohiphopbrasil.dn@gmail.com | 31 997069378 : @frenegrof | 12 988060541 : @betinhozulu


É tarefa de todo e qualquer membro da entidade: Participar, Divulgar e Contribuir.


 

 

terça-feira, 24 de março de 2020

Cuidar da Saúde é Cuidar da Periferia


A Pandemia do Coronavírus é uma triste realidade, é momento de estar atuante nas bases populares, e informar nosso povo da periferia, falar sobre os cuidados com a saúde, a importância de ficar reclusos por um tempo, principalmente os mais idosos, pois aquele avô, aquela avó que ainda trabalha mesmo estando aposentados, ou cuida dos netos pra aquele pai ou mãe ir trabalhar, se depender de muita autoridade pública deste País, irão entrar na zona de risco, serão infectados, e a chance de sobreviver serão mínimas.
No momento a China se mantém estável quanto às infecções por Coronavirus. A China teve mais de 80 mil infectados e cerca de 3.200 mortos.. ou seja 4% dos infectados foram vítimas fatais 96% foram curados ou estão em recuperação. Levando em conta que a população chinesa é de 1 bilhão, na medida do possível dá pra ver que o País "Vermelho" conseguiu lutar contra a epidemia. Na outra ponta a Itália que tem pouco mais de 60 milhões de Habitantes já ultrapassou a China em números de mortos e registra mais de 6 mil. A Itália um País "Azul" europeu parece estar com uma crise de organização contra a epidemia do COVID-19 e busca uma saída rápida pra conter a terrível situação. Os Estados Unidos também está no momento critico da pandemia, e os números continuam elevados até o momento.
Shows, Eventos, Jogos de Futebol, NBA, tudo parado, e até as Olimpíadas foi adiada pra 2021, sinal que o alerta é serio e imediato.
Em partes este é um resumo que a questão da saúde de um povo não deve ficar na linha de debate político do Azul versus Vermelho, nestas horas os Países mostram suas organizações governamentais e mostram sua eficiência em atuar em situações críticas, quem usa deste desastre pra fazer politicagem também mostra um pouco de sua face. Não é momento de tratar uma Pandemia como "gripizinha" e quando convém jogar pra plateia pra inflamar uma já existente polarização do debate político.

O momento é cuidar de todos, para o bem do País e do Mundo.

Por Beto Teoria @betoteoria - Presidente da Nação Hip Hop São Paulo e Assessor Parlamentar da Deputada Leci Brandão


quinta-feira, 14 de junho de 2018

Manifesto o Grito da Periferia - Nação Hip Hop Brasil




Por meio do fomento dos elementos pilares da cultura Hip Hop, após 13 anos de muita atuação e luta, a Nação Hip Hop Brasil chega ao seu 5º Encontro Nacional. Seja em âmbito social, cultural e\ou político, as nossas ações ocorrem, principalmente, em prol das comunidades de periferia, especialmente junto às culturas urbanas e demais ações transversais que dialogam e fortalecem o movimento Hip Hop. Ao longo de sua história, a Nação Hip Hop Brasil acompanha e contribui com as transformações no país. A Nação participa no desenvolvimento de políticas públicas que geram oportunidades para uma parcela da população que sempre ficou à margem da sociedade. Para além, oportuniza o desenvolvimento daqueles que nunca puderam de fato exercer de forma plena sua cidadania. Mesmo que privados do exercício pleno de ser cidadão é fato que esses mesmo guerreiros e guerreiras ainda são testemunhas oculares de muitas mazelas sociais que assolam o povo da periferia, principalmente a juventude preta, pobre, mulheres e LGBTs.
Ao viver em uma sociedade na qual o capital é voz soberana e algoz, presenciamos retrocessos e descasos para com aqueles que realmente precisam ser acolhidos e atendidos com condições mínimas para uma vida digna. Essa vida digna é descrita e garantida na constituição brasileira, sendo um dever de um Estado democrático assegurar, por direito, a garantia dessas condições a todos os cidadãos brasileiros. Pelos motivos citados, após muitas discussões e análises, a Nação Hip Hop Brasil apresenta nesse encontro nacional alguns eixos de reflexões e debates para que o Hip Hop se debruce sobre os temas que serão a seguir descritos. Dessa forma, a intenção é construir uma detalhada avaliação e elaborar novas perspectivas, não só para aqueles que integram o movimento, mas para todos que acreditam que o Hip Hop pode e deve ser instrumento de luta social, cultural e política. Para este conjunto de análises e apontamentos, cabe ressaltar alguns pontos que no momento atual são destaques para esse fim:





 1) Geração de Trabalho e Renda e Empreendedorismo; 

Ainda é uma dificuldade no Brasil sobreviver ou garantir condições mínimas e dignas de trabalhos para aqueles que querem exclusivamente atuar na área de produção artística e cultural (e todos os seus eixos transversais). No que refere-se ao movimento Hip Hop, mais de 90% dos protagonistas nesse segmento ainda precisam ter uma ocupação formal ou informal em outros ramos de atuação, pois, garantir trabalho e renda oriundos dos meios culturais ainda é uma sonhada vontade, mote para uma luta incansável e diária. Para que, mesmo que de forma tímida, a geração de renda e empreendimentos através do Hip Hop possam vir a ser uma constante realidade, torna-se premente destacar ideias e ações que possam vir a ser ou já são atividades desempenhadas e de positivo saldo.

2) Comunicação e Mídias; A comunicação mais do que nunca, é uma atividade pilar para a Nação Hip Hop.

É por meio dela que as principais ações e atores se conectam, é por ela que vem a sinergia no campo de pensamento e unidade de ação. E, neste sentido, entender como funcionam os meios de comunicação e suas ferramentas faz-se primordial para que sejam cada vez mais efetivas nossas iniciativas. Sem a consolidação de um canal efetivo de comunicação dentro de nossa rede, corremos o risco de ver reverberarem informações e opiniões contrárias às nossas. Um grave efeito da circulação de conteúdos que venham em desencontro a cultura Hip Hop nas mídias, será a desconstrução de um processo de formação cultural que sempre se respeitou em nossa ancestralidade africana e nossas referências griôs. Estar conectado é importante, mas saber produzir e gerenciar esses espaços e formas de comunicação é primordial. Neste aspecto, a comunicação, as mídias e seus plurais suportes e métodos precisam cada vez mais ser entendidos e explorados.

 3) Cultura e Entretenimento;

É importante entender que a Cultura Hip Hop está enraizada numa plural diversidade, que vem expressada na fala, na roupa, no estilo de vida, e no posicionamento político. O que nos une integrados em nossa rede é o universo cultural do Hip Hop com seu fundamento histórico, e é nesse caminho por onde devemos trilhar para que além da música e entretenimento, seja possível entender que a questão cultural necessita de uma base sólida e contextualizada. Nesse âmbito, é preciso compreender que o evento final de cada ação nada mais é do que todo um processo de criação e participação, e, valorizar todas estas fases e etapas é o que garante que todos possam ter voz e acolhimento neste processo. Sem essa plena compreensão, nossa cultura Hip Hop corre o risco de ser cooptada ou descaracterizada pela indústria do capital e mercado. Entender o funcionamento dessa cadeia produtiva que nos envolve é o mesmo que buscar que o resultado dessa construção venha a ser próprio do movimento Hip Hop para que seja ele mesmo o mantenedor de um saldo positivo, tanto do ponto de vista artístico e de entretenimento, quando do ponto de vista de articulação cultural.

 4) Ocupação de Espaços de Poder com Ação Política e Institucional;
É fácil verificar que é improdutivo sermos representados e\ou ficarmos na dependência e avaliação de terceiros que não entendem a cultura Hip Hop. Faz-se mais que necessário ocupar alguns espaços estratégicos, que venham a trazer de forma direta o empoderamento dos pares do Hip Hop, pois estar em espaços de decisão traz desdobramentos concretos e objetivos dos projetos que pensamos e queremos. Todo espaço de enfrentamento no campo das ideias e das decisões é importante e precisa ser nosso objetivo ocupar e atuar nesses espaços. De certo que nossa realidade apresenta-nos dificuldades para que as iniciativas do nosso movimento sejam atendidas. Porém, é nossa tarefa, por dialogar com a sociedade de forma plural (em especial com as culturas urbanas) contribuir com o processo de desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária. Para tanto, devemos aproximar e incluir diversas culturas urbanas garantindo um espaço de fala e participação, como por exemplo o skate, o funk, o reggae, o samba, entre outros.

 5) Desenvolvimento Social Educacional e Cidadania;

 Não estamos imunes às mazelas sociais e a imensa desigualdade que ainda existem no Brasil. De fato, somos as principais vítimas de um sistema ausente e omisso. Por isso, não podemos nos furtar a tarefa de promover os debates centrais que envolvem os pares da Nação Hip Hop e nossos irmãos e irmãs das comunidades periféricas. Os dados da violência contra nossos jovens, as mulheres vítimas de um cotidiano machista, são alguns exemplos de situações que devemos combater. A ausência de políticas públicas que atendam a necessidade básica de um povo e a necessidade de garantir oportunidades para o avanço social de todos e todas, refletem na nossa missão de nos fazermos presentes, cada vez mais ativos na luta pelo exercício pleno da cidadania dos guerreiros e guerreiras. O Movimento Hip Hop tem sua atuação nas bases periféricas e reconhece como poucos as bandeiras de lutas necessárias contras as desigualdades históricas que afligem nosso povo, como as sequelas do período escravagista. Temáticas como a ocupação de território e lutas pela moradia e reforma agrária, devem ser pautas permanentes e necessárias ao debate junto aos nossos núcleos, assim agregamos conhecimentos e orientações para travar as lutas pela cidadania plena e emancipação. Fiquemos atentos ao processo eleitoral e às ocupações dos espaços de poder, pois nossa participação e comprometimento neste processo serão decisivos para os desdobramentos favoráveis ou não para nossas vidas e quebradas.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Vem Aí... o 5º Encontro da Nação Hip Hop


Anote na agenda!!
De 31 de Maio a 02 de Junho de 2018 acontece o 5º Encontro Nacional da Nação Hip Hop Brasil.  A Cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais será a anfitriã deste grande encontro da Nação Hip Hop Brasil.
A Nação Hip Hop Brasil realiza de forma Bienal um encontro com seus militantes, dirigentes e amigos, com o objetivo de promover uma grande integração cultural, discutir experiências e vivencias que venham a fortalecer o movimento hip-hop e a rede Nação. Na programação diversas atividades estão previstas; oficinas culturais, debates, palestras, pocket shows, exposição literária, entre outras iniciativas.

Confirme sua participação na Página do Evento - 5º Encontro Nacional Nacional da Nação Hip Hop Brasil

Mais informações pelas mídias sociais e pelo site – nacaohiphopbrasil.com.br


Destaques da Programação;

Debates Temáticos:
- Hip Hop pela Transformação Social
- Hip Hop Ocupando os Espaços de Poder
- Hip Hop Salva!! (Nossa Luta pela Vida)
- Resistência Negra (Cidadania e Desenvolvimento Social)
- Culturas Urbanas de Periferia
- Caminhos e Ações do Hip Hop

Espaços de Diálogos e Vivências;
- Comunicação e Mídias
- Geração de Renda e Empreendedorismo
- Organização de Eventos, Cultura e Entretenimento
- Enfrentamento a Violência Contra a Juventude

terça-feira, 8 de maio de 2018

Resumo da programação e Credenciamento do 5º Encontro Nacional

Confira dias e horários das nossas atividades, e já garante seu credenciamento diretamente aqui no site. 
O nome das atrações artisticas, palestrantes e oficineiros serão divulgados nos próximos dias.
Acompanhem tudo tambem pela nossa pagina no Facebook.

Link para o credenciamento:
https://goo.gl/aYZoNt











PROGRAMAÇÃO | 3º ENCONTRO ESTADUAL da Nação Hip Hop Brasil


DIA 31/Maio | 09h00 às 18h00
08:00h às 9:00h Abertura
Credenciamento dos participantes, no Ato do Credenciamento os participantes irão receber a programação e roteiro de todo o encontro para se organizar quanto a sua participação e logística de infraestrutura.

09:00h às 12:00h Roteiro de Oficinas/Workshop
# Ocupa/Rua = Ocupação das Culturas Urbanas x Casas do Hip Hop
# Comunicação e Mídia
# Organização de eventos e rolê na quebrada

13:30h às 15:30h  Debate Temático
“Caminhos e ações do Hip Hop no Estado”

15:30h às 18:00h  Criação do manifesto
“O grito da periferia” e eixos de atuação do Hip Hop 2018/2020 no estado;

PROGRAMAÇÃO | 5˚ Encontro Nacional da Nação Hip Hop Brasil

DIA 31/Maio | 18h00 às 21h00 | 1º Dia de Atividade
# Abertura Oficial com Credenciamento dos Participantes, no Ato do Credenciamento os participantes irão receber a programação e roteiro de todo o encontro para se organizar quanto a sua participação e logística de infraestrutura.

18:00h Boa Vinda das Delegações
Chamada oficial dos Estados Presentes no Encontro

19:30h às 21:30h  Ato Institucional
Mesa com Celebridades Nacionais e Estaduais!

# Leitura do Manifesto “O grito da periferia” e eixos de atuação do 2018/2020 em MG;

Obs.: Espaços de Convivência | Durante Todo o Encontro na área externa geral do Espaço será utilizada para integração social e cultural dos participantes com atividades de Recreação e Lazer para o público infantil, com atividades de artes circenses, livros, brinquedos e música. No Espaço de Entrada Durante o Evento será realizada uma exposição de Livros e Materiais Literários que abordam a temática Hip Hop e a Literatura Marginal.
DIA 01/Junho | 09:00h às 21:00h | 2º Dia de Atividade
09:00h às 12:00h Debates Temáticos
  • O Hip Hop e o Espaço de Poder | Hip Hop Ação Política e Institucional”
  • O Hip Hop Salva? | Hip Hop pela Transformação Social”

14:00h às 16:30h Roteiro de Oficinas/Workshop
# OCUPA/RUA + # COMUNICAÇÃO E MÍDIA + # ORGANIZAÇÃO DE EVENTO
17:00h às 19:00h Intervenções Livres
Mini Ramp, Basquete de Rua, Batalha Show de B.Boys e MC’s, Pocket Shows, Live Paint.
Aperfeiçoamento Artístico / reciclagem profissional
Danças Urbanas + Rimas Protesto + Arte e Design urbanos + Produção de Beats/ Studios

18:00h às 21:00h “Palco Uma Só Nação” | ARTISTAS CONVIDADOS à confirmar

DIA 02/Junho | 09h às 17h | 3º Dia de Atividade
09:00h às 12:00h Debates Temáticos
  • “1˚ Seminário da Cultura de Periferia”
  • “Hip Hop, gênero e resistência negra”
  • “Que Hip Hop queremos?” caminhos e ações, 2018/2020.

14:00h às 16:30h Roteiro de Oficinas/Workshop
# GERAÇÃO DE RENDA E EMPREENDEDORISMO + # FORMAS DE ENFRENTAMENTO AO GENOCÍDIO + # HIP HOP, GÊNERO E RESISTÊNCIA NEGRA

17:00h às 18:00h Intervenções Livres
Mini Ramp, Basquete de Rua, Batalha Show de B.Boys e MC’s, Pocket Shows, Live Paint.

18:00h #PLENÁRIA DE ENCERRAMENTO E COMPOSIÇÃO DA NOVA DIREÇÃO NACIONAL

18:00h às 21:00h “Palco Uma Só Nação” | ARTISTAS CONVIDADOS à confirmar


sexta-feira, 4 de maio de 2018

5º Encontro Nacional Nação Hip Hop Brasil

Está chegando o nosso 3˚ Encontro Estadual e o 5º Encontro Nacional da Nação Hip Hop Brasil. Neste ano o evento será sediado em Belo Horizonte, MG, nos dias 31 de maio (Estadual) com representação dos Municípios Mineiros e 01 e 02 de Junho (Nacional), com a perspectiva de reunir lideranças e representantes dos 14 Estados da federação onde existem núcleos de atuação do Hip Hop organizado. A grande novidade desta edição será a campanha "Calor Humano" para arrecadar roupas de inverno, sapatos e cobertores que serão doados às instituições de acolhimento de crianças, jovens, idosos e centros de referência à população em situação de rua em Minas Gerais. O esperado Encontro da Nação Hip Hop Brasil é um espaço de acolhimento, discussão e reflexão dos andamentos e demandas da nossa rede regional e nacional, todas as ações acontecem em sinergia com a práxis da cultura Hip Hop e do movimento cultural de maior expressão das periferias brasileiras, quiçá globais, na perspectiva da estética política, cultural e social. Os encontros nacionais acontecem em biênios, e reúne membros da Nação Hip Hop Brasil, maior organização de Hip Hop brasileiro, vindos dos mais diversos estados de atuação, para juntos planejarem ações locais e nacionais para o próximo biênio, além de reforçar os laços de amizade, cooperação e trocas de experiências, bem como definir de forma participativa e democrática a condução da entidade no próximo período. O Encontro serve ainda para que a rede busque sinergia e unidade de ação em suas bandeiras de atuação artística e social. Neste sentido, alguns pontos focais já estão definidos e servirão de eixos temáticos: Genocídio da Juventude Negra e Periférica; Sustentabilidade e Meio Ambiente; Comunicação e Novas Mídias; Geração de Renda e Empreendedorismo; Cultura e Entretenimento; Desenvolvimento Social e Cidadania; e o 1˚ Seminário da Cultura de Periferia; isso em sinergia com os 17 pontos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas. Todos estes eixos temáticos estarão de forma direta ou transversal dialogando com os mais variados segmentos do movimento Hip Hop, servindo de possíveis instrumentos para atores artísticos e sociais em seu cotidiano. E como espaço de celebração teremos o “Palco Uma Só Nação” que contará com performances, intervenções culturais e shows dos mais variados elementos da cultura Hip Hop durante os 03 dias de Encontro. 
Toda atividades serão gratuitas, para os espaços formativos solicitamos uma inscrição prévia. 

Para maiores informações, contate: Fred Negro F | Coordenador Institucional 31 997069378 | nacaohiphopbrasil.mg@gmail.com | www.nacaohiphopbrasil.com.br 

REALIZAÇÃO




 CONTA COM O APOIO/ COLABORAÇÃO Fórum de Hip Hop de Belo Horizonte; Diretoria de Políticas para Juventude; Escola Municipal Israel Pinheiro; Fundação Municipal de Cultura; Secretaria Municipal de Cultura; Secretaria de Governo; Belotur; Prefeitura de Belo Horizonte; SINTTROCEL; SINPRO MINAS; REDE MINAS; Secretaria Estadual de Cultura; FICA VIVO!; Secretaria Estadual de Segurança Pública; UAITEC; SEED; Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais; SEPLAG; SERVAS; GOVERNO DE MINAS; 






quarta-feira, 2 de maio de 2018

Porto Feliz Realiza Campeonato de Skate


O Coletivo Pic Favela e a CMX Crew realizam no Dia 13 de Maio a partir das 9:00hs no CEMEX.
O Campeonato de Skate Street CRIA DE RUA 2018. O Evento é Gratuito e a taxa de inscrição para os competidores é de 10,00 Reais.
Maiores informações veja no link do evento do facebook.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

13 Anos de Nação Hip Hop Brasil

Salve Irmãos e Irmãs da nossa gloriosa Nação Hip Hop Brasil, neste ano de 2018 completamos 13 Anos de jornada e luta. Agradecemos a todos que de forma direta ou indireta fortaleceram sempre, nossos trabalhos e nossa rede.

Nosso sentido de existir e de atuar é ajudar a construir possibilidades e caminhos que fortaleçam nossos iguais que escolheram o Hip Hop e as Culturas Urbanas como instrumento de luta e participação na busca por um mundo mais justo e igualitário.  Ainda há muito a se fazer, muito há compartilhar e aprender, dentro e fora de nossas bases, aprendendo com os erros aprimorando os acertos, mas sem duvida nenhuma mantendo o espírito guerreiro de prontidão para toda luta que se fizer necessária.

A partir deste Dia 22 de Janeiro celebramos nosso aniversário, mas também renovamos nossos compromissos e objetivos de atuar para que a Nação Hip Hop Brasil seja uma entidade de vanguarda na luta cultural, social e política. Sejamos um por todos, e todos por um...sejamos sempre UMA SÓ NAÇÃO!.
#NH2B
#naçãohiphop13anos


Nação Hip Hop Brasil

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Nota de Falecimento - BANKS Back Spin

Nota de Falecimento

BANKS - Um dos pioneiros das Rodas de Breaking da São Bento se despede da Comunidade Hip-Hop Nacional...

Um dos precursores do mítico encontro da estação São Bento, no centro de São Paulo e um dos fundadores da lendária equipe de dança BACK SPIN CREW, Ericson Carlos Silva, mais conhecido por seu nome artístico "BANKS BACK SPIN.

É com muito pesar que a Nação Hip Hop Brasil informa sobre a morte do nosso grande amigo e companheiro de jornada. A sua morte nos pegou de surpresa e o levou de nós repentinamente. Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que lhe ilumine e lhe dê paz, e que Deus dê conforto à sua família para que possam enfrentar esta imensurável dor com serenidade.

Agradecemos imensamente o tempo que pudemos conviver com ele, que será sempre lembrado pelo profissionalismo, honestidade, lealdade, inteligência, competência e sensibilidade para lidar com as adversidades e conflitos humanos. Devemos sempre lembrar que Deus quer ao seu lado os melhores, e com certeza o nosso amigo já está ao lado do Senhor cumprindo uma nova missão.

Declarou BANKS em entrevista ao site "Nação Hip-Hop Brasil" (11/05/15), mensurando o movimento de retorno dos encontros na São Bento.

“Aqui na São Bento não existe vaidade !!! Existe Verdade !!! Aqui Não existe melhor ou pior porque todos somos Vencedores. Aqui não é um evento e sim uma celebração á nossa cultura. Aqui fazemos RODAS e não Cyphers. Aqui não tem Battle, aqui tem RACHA onde quem ganha, ganha e quem perde vai treinar mais. Nosso encontro não é Campeonato e não damos Premiações porque nosso maior prêmio é estarmos todos vivos e com saúde, declarou BANKS em entrevista ao site "Nação Hip-Hop Brasil",

Descanse em paz guerreiro....

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Manifesto - A Nação Hip Hop Em Luta Pelas Diretas Já!

- A palavra é nossa, nossa voz e direitos conquistados precisam ser garantidos e respeitados, nós somos a população brasileira, cuja maioria é pobre e periférica.
Juntos Somos Mais fortes, e assim seremos UMA SÓ NAÇÃO! Nossa palavra de ordem é DIRETAS JÁ! Não tem outra bandeira maior e mais importante nesse momento.


MANIFESTO FORA TEMER! 

A NAÇÃO HIP HOP EM LUTA PELAS DIRETAS JÁ!

A chegada do segundo semestre de 2017 nos lembra de que estamos caminhando para a metade final do ano, um período marcado por duras transformações no Brasil e na América Latina. Nossos vizinhos, progressistas, também não estão vivendo um bom momento. A virada desse semestre chega para nós com um gosto amargo. Há quase um ano, 31 de agosto de 2016, entramos para os anais da história do país, o Brasil deixou de ser um Estado plenamente democrático, ainda que com todas as críticas que tenhamos ao antigo modelo, e passou para o modelo de país aparentemente democrático, democracia aparente. Num sinal de absoluto desprezo pelo voto democrático da maioria brasileira, o Senado ratificou o “impedimento” de Dilma Rousseff, impedimento esse conduzido na Câmara por um personagem político que hoje se encontra subtraído de todos os direitos cidadãos, está encarcerado em Curitiba, acusado de desvio de dinheiro público e formação de quadrilha.

Ainda que tenhamos muitas críticas ao governo Dilma Rousseff, que namorou com banqueiros e com os latifundiários nacionais, fez concessões, escanteou algumas de suas principais propostas de campanha, e terminou sendo traída pela elite burguesa nacional nesse gesto de conciliação de classes, foi ela a presidente eleita da Maioria Minorizada brasileira. Não podemos esquecer-nos disso. Dilma e seu baixo traquejo político foram vítimas da intolerância das elites brancas parasitárias que desde a invasão (descobrimento) dominam o país, e que há séculos são responsáveis e/ou coniventes com o extermínio da população negra e indígena brasileira. Desde a derrubada da presidente legitimamente eleita, e com a urgência em desmantelar as poucas conquistas sociais dos anos Lula e Dilma, foi que essa elite nacional levou, e da sustentação, ao poder de Michel Temer, o legítimo representante dos interesses do capital internacional, branco e colonialista, em terras brasileiras.

Assim que, historicamente comprometido com as periferias e sua população, o movimento Hip Hop através da Nação Hip Hop Brasil grita a resistência e conclama toda a militância para as ruas. Juntos Somos Mais Fortes, e assim seremos UMA SÓ NAÇÃO! O momento não é para lamentos, ou dúvidas, mas para a resistência. A palavra é nossa, nossa voz e direitos conquistados precisam ser garantidos e respeitados, nós somos a população brasileira, cuja maioria é pobre e periférica. Nossa palavra de ordem é DIRETAS JÁ! Não tem outra bandeira maior e mais importante nesse momento.

NAÇÃO HIP HOP BRASIL - #NH2B

quarta-feira, 1 de março de 2017

Nação Hip Hop Brasil 12 Anos

Presidente Nacional da Nação Hip Hop Brasil, Fala sobre os 12 Anos da Entidade.

A partir da iniciativa de jovens atuantes no movimento Hip Hop, oriundos de varias partes do Brasil, surgia há 12 anos a Nação Hip Hop Brasil. Com a consciência de que era necessária maior participação nas decisões políticas do país, justamente por se tratar de um movimento profundamente enraizado nas periferias.
Nas palavras do presidente da entidade, Beto Teoria, “a Nação Hip Hop Brasil completa 12 Anos com uma passagem importante e significativa junto ao Movimento Hip Hop, pois trouxe para um conjunto de irmãos e irmãs adeptos e atuantes do Hip Hop um pensamento plural e ao mesmo tempo com unidade de ação no sentido de que o Hip Hop e deve atuar pra além dos seus 4 Elementos (Breaking, Graffiti, DJ, MC), todos nós podemos e devemos intervir nas coisas que nos acercam e fazer parte de nossa vida em sociedade, seja no campo social, cultural ou político”. A Nação Hip Hop está presente hoje em 14 Estados do país e mais o Distrito Federal.

No contexto plural do Hip Hop, você encontra a realidade através do ritmo e da poesia, nos traços do graffiti, na expressão corporal do breaking, e em todas as manifestações criadas a partir da influência desse movimento artístico, político e cultural”. Ainda debatendo o importante papel do Hip Hop junto ao povo da periferia, Beto Teoria diz que o movimento “sempre se colocou como um porta voz dos seus iguais, sobretudo junto ao povo da periferia, pois conhece e está presente neste dia a dia do povo preto e pobre, e conhecendo esta realidade pode cantar e denunciar sua mazelas, suas vivências, sua moda, seu dialeto, e é por esta representatividade e conhecimento popular que sempre esteve e está na dinâmica de participação cultural, social e política.

Na prática o Hip Hop sempre esteve ativo e atuante em todas as lutas nos últimos 30 anos no Brasil, e na atual conjuntura e situação crítica que aponta o rumo do retrocesso no Brasil certamente não será diferente, novamente o Hip Hop e nossa entidade, estará a campo para atuar e lutar no front a serviço do nosso povo”.


Vida a Longa a Nação Hip Hop Brasil, Juntos por Uma Só Nação!!.

Veja Também: 

Nação Hip Hop celebra 12 anos com Sarau e Jam Session em SP

domingo, 29 de janeiro de 2017

Nota de Apoio a CBSK – Skate Brasil Rumo a Tókio 2020

A Nação Hip Hop Brasil vem por meio desta nota se solidarizar junto a CBSK - Confederação Brasileira de Skate, por sua incansável luta, e repudiar a atitude do COB - Comitê Olímpico Brasileiro que recusou o pedido de filiação da CBSK junto ao COB.
Tal atitude não condiz com um comportamento ético e serio de uma entidade com a relevância e importância como a do Comitê Olímpico Brasileiro, pois a CBSK atua a mais de 17 anos no Brasil e foi responsável pelo fortalecimento do Skate no Brasil fazendo em especial que este esporte seja hoje após o futebol o esporte mais praticado nas periferias brasileiras.

Entregar a organização do Skate para a Confederação Brasileira de Hóquei e Patins, é no mínimo um desrespeito com os skatistas do Brasil.

A seriedade da CBSK junto a suas Federações Estaduais sempre foi comprometida com o esporte no Brasil, formou campeões como Sandro Dias (Mineirinho), Lucas Xaparral, Pedro Barros, entre outros, que hoje são referencia deste esporte no mundo inteiro, mais que isso, o trabalho da CBSK hoje a chega com base sólida a uma nova geração, e neste sentido e por isso, que busca sua participação na formação e preparação destes atletas e esportistas rumo as Olimpíadas de Tóquio 2020, que sem dúvida nenhum virá para consagrar não somente os nossos Skatistas Campeões, mas também todo trabalho sério e competente realizado pela CBSK neste 17 anos de atuação.

Esperamos que o COB – Comitê Olímpico Brasileiro repense sua ação e se sensibilize buscando tomar uma atitude mais assertiva em relação à condução dos trabalhos pró Skate rumo as Olimpíadas de 2020.

Estamos Juntos e Misturados Nesta Luta!!!

#somostodoscbsk

Nação Hip Hop Brasil
www.nacaohiphopbrasil.com.br

Participe da Campanha #SomosTodosCBSK e ajude a Confederação a participar do processo olímpico rumo a Tókio 2020.

Assine este abaixo-assinado


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

CD Nação Hip Hop 12 Anos

A Nação Hip Hop Brasil acaba de completar 12 Anos, e para celebrar este importante registro está promovendo um CD Coletânea em Edição Virtual, divulgando um Playlist Musical com vários artistas membros da entidade e de sua rede, são 16 faixas musicais com 16 artistas de 13 Estados da Federação.

Vale a Pena Conferir e conhecer um pouco da pluralidade geográfica e diversidade musical da nossa gloriosa Nação Hip Hop Brasil. Parabéns!! Vida Longa á Nação!!
Capa/Arte: Thiago Tiba
Playlist By: Beto Teoria


segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Sobre o extermínio da juventude negra, geopolítica e comunicação


Acervo pessoal
Richard SantosRichard Santos
Por Richard Santos*

Neste texto, “Sobre Hip Hop, Globalização e Eleições” aponto contribuições intelectuais do historiador e cientista político Moniz Bandeira que em seus escritos, denuncia uma articulação internacional para a retomada do poder de grupos suscetíveis a ceder para projetos e demandas progressistas vindas das minorias, como exemplo, veja seu último livro “A desordem mundial”. Esses processos por que passamos e que é muito bem analisado pelo professor, é responsável direto pelo recrudescimento da política no Brasil e retrocesso dos direitos sociais conquistados, concluo no texto para a Nação.

Porém, também, é desse processo que passamos no momento atual que temos visto aumentar o encarceramento, assassinato e exclusão social das populações afrodescendentes nas Américas.

O pensador camaronês Achille Mbembe classifica como um devir-negro do mundo o processo que estamos vivendo, ou seja, mais pessoas estarão enquadradas naquele signo de exclusão e ressignificação opressora por que historicamente passam as populações “negras”, povos considerados inferiores estão sendo exterminados e demonizados pela mídia ocidental e seus seguidores na formação do imaginário da maioria populacional mundial sem acesso a formas diversificadas de informação, ficando restritos ao que é oferecido pela indústria hegemônica para o consumo diário.

Desde os grupos rebeldes opositores sírios, passando pelos povos do Magrebe em conflito estimulado pelo ocidente para o controle do Petróleo, caso do Sudão e da Líbia, chegando ao continente americano, nos EUA com o assassínio de jovens negros e hispanos, à guerra entre os cartéis de drogas mexicanos e, com isso a expulsão de grande número de grupos originários de suas terras tradicionais, à situação da Colombia e as populações afrodescendentes e indígenas vitimas da “Guerra às drogas”, chegando ao Brasil, país com o maior número de jovens negros mortos no mundo, superando até mesmo países com conflitos bélicos, existe um interesse geopolítico que permite um maior ou menor número de barbaridades cometidas contra esses grupos de Maiorias Minorizadas, interesse esse mediado pela potência unipolar que é o EUA e sua indústria cultural que constrói e/ou destrói subsistemas dependentes e associados aos seus interesses.

E por que é importante associar este processo político do sistema mundo atual com o bem viver das populações negras e indígenas no Brasil de hoje? Simples, ou quase simples, é esse sistema que permite e secunda nossas vulnerabilidades sociais: é esse sistema atrelado aos interesses hegemônicos que manipula o sistema político nacional, permite o golpe e secunda a atuação das forças do Estado no aniquilamento da população negra, no não oferecimento de um sistema educacional que atenda à todos, veja o projeto da PEC 55, ou que ignora a situação das mulheres negras quando buscam acesso aos serviços públicos de saúde.

Por fim, esse sistema político, supostamente invisível, é que articula a construção do imaginário popular através de seus sistemas comunicacionais, e objetifíca o ser humano negro em suas demandas diárias. O sistema de comunicação que hoje usufruímos e que nos faz vitima, é o que contribui para a naturalização dos corpos negros espancados e pendurados nos postes do Brasil, quiçá das Américas, e nos faz vitimas e algozes de nós mesmos.

sábado, 19 de novembro de 2016

A invisibilidade da mulher negra na Historia do Brasil

A invisibilidade da mulher negra na historia do Brasil se deu a partir da combinação da opressão de gênero e de raça. Se o mito da democracia racial foi perverso para o conjunto da população negra, aparentando - a da sua historia e do seu protagonismo, em relação às mulheres negras esse drama foi ainda pior.
A mulher negra foi transformada em símbolo da escravidão e socialmente desvalorizada, e a sua representação construída é de passividade e subserviência. Nessa lógica, o racismo foi bastante eficiente, pois além de ocultar a historia de luta e organização dos negros e negras, tenta esconder o quadro de desigualdades e diferenças existentes no país.
A sociedade escravocrata e machista, numa pretensa proteção à mulher branca, sob o estereótipo de “sexo Frágil”, colocava-a numa “redoma de vidro”, onde seu papel social se resumia a cumprir suas obrigações matrimoniais, reprodução e acompanhamento aos cuidados da casa. Enquanto as mulheres negras eram colocadas em pé de igualdade no trabalho escravo com os homens, sendo castigadas da mesma forma que os homens negros e , ainda, na maioria das vezes sendo obrigadas a ter relações sexuais com os homens brancos.
A opressão machista e racista sob o comando de seu mecanismo mais eficaz, o mito da democracia racial, conseguiu durante muito tempo invisibilizar a mulher negra, inclusive no seu protagonismo na luta de classe travada no Brasil durante o período colonial e imperial.
O mito da democracia racial tem um poder ideológico tão forte que ainda hoje perpassa todos os espaços da sociedade, inclusive as organizações sociais e políticas, assim como o próprio movimento negro.
O protagonismo da mulher negra nas lutas não nasce nas décadas de 70 e 80 com o surgimento do “feminismo negro” no Brasil , muito menos com os movimentos recentes, a exemplo da jornada de Junho de 2013 em que as periferias, em aos espontâneos, em suas grande maioria sob direção de mulheres, foram ás ruas contra os assassinos de jovens negros pela policia e por direitos mínimos. A luta protagonizada por mulheres negras nasceu desde que o primeiro navio negreiro aportou em terras brasileiras trazendo africanos sequestrados e escravizados, muito embora a historiografia oficial tenha silenciado sobre a presença e atuação de negras nas lutas e resistências à escravidão. Neste sentido, busca-se recuperar o protagonismo dessas mulheres, sejam como sacerdotisas, guerreiras, comandantes de exércitos, quilombolas ou comunidades de terreiro. As diversas experiências matriarcais que o sistema opressor insiste em ocultar até hoje, a exemplo da resistência nas favelas.

As heroínas Negras.
Aqualtune
Era uma princesa africana, filha do importante Rei do Congo. Numa guerra entre reinos africanos, foi derrotada, juntamente com seu exército de 10 mil guerreiros e transformada em escrava. Foi levada para um navio negreiro e vendida ao Brasil, vindo para o Porto de Recife. Comprada como escrava reprodutora foi levada para região de Porto Calvo, no sul de Pernambuco. Lá conheceu as histórias de resistência dos negros na escravidão, conhecendo então a trajetória de Palmares, um dos principais Quilombos negros durante o período escravocrata. Aqualtune, nos últimos meses de gravidez ,organizou uma fuga junto com outros escravos para o quilombo, onde teve sua ascendência reconhecida, recebendo, então, o governo de um dos territórios quilombolas, onde as tradições africanas eram mantidas. Aqualtune era da família de Ganga Zumba, e uma de suas filhas teria gerado Zumbi. Em uma das guerras comandadas pelos paulistas para a destruição de Palmares, a aldeia de Aqualtune, que já estava idosa, foi queimada. Não se sabe ao certo a data de sua morte. Rainha Nzinga A Rainha Nzinga nasceu em 1582 e morreu em 17 de dezembro de 1663. Filha do Rei do estado de Ndongo, o Ngola Quiluanji, ela é uma das principais heroínas do povo mbundo da atual República de Angola, ficou conhecida por liderar a resistência contra a invasão portuguesa em seu território, bem como sua altivez e insubordinação ao poder masculino. Os relatos históricos registram seu nome em diferentes formas: Jinga, Njinga, Ginga ou mesmo Ana de Sousa (nome que recebeu após seu batismo, reconhecido como ação estratégica utilizada no enfrentamento ao conflito contra os portugueses). Nzinga foi, além de grande e feroz guerreira e comandante, uma grande negociadora – por isso alguns autores identificam nesta qualidade da rainha a origem do termo ginga (a forma portuguesa de seu nome) significando flexibilidade, capacidade de negociação e adaptação, jogo de cintura.

A NAÇÃO HIP HOP INAUGURA A PRIMEIRA CASA COLETIVA NO RIO



Para quem ainda não conhece, a Nação Hip Hop é uma organização política que se propõe a dialogar com a periferia através do Hip Hop, com debates e eventos, a fim também de manter viva a cultura do Hip Hop. 

Junto a isto estamos construindo uma Casa Coletiva da Nação na Cidade de Deus.

Essa inauguração é para apresentar com mais clareza, o que vai ser esta casa coletiva e como ela serve para a comunidade e a rede cultural.


*** Programação ***

10h Graffiti - Pra dar aquela nossa cara pra Casa

12h Bate papo sobre Hip Hop e vida coletiva
15h Pagode com GP Boa Vibração com participação de Yasmin Alves

E vai até o baile começar na CDD


Endereço: Travessa Quetura n.: 10 Cidade de Deus

- Como chegar?
- Mas de onde vc vem ?
Do Centro do Rio :
- Na Candelária tem 2 onibus - 368 e 348 - Um vai pela Serra de Jacarépagua e o outro pela Linha Amarela.
Descer na estação do BRT : Recanto das Palmeiras

De BRT
- Estação Recanto das Palmeiras

********Ponto de referência : Ponte Grande********

Pra você que vem de carro:
Link do mapa: https://goo.gl/maps/oT5w4gA4d722

Informações clique aqui ou whatsapp ou telegram: 22 - 99702-7399