Ordem Própria e MV Bill são destaque sábado em São Bernardo

O som forte e as letras engajadas do grupo de rap Ordem Própria vão invadir o Parque da Juventude Città Di Maróstica (Pista de Skate), no Centro de São Bernardo, neste sábado (27), a partir das 15h.

Os rappers, que fazem show gratuito de lançamento do CD ‘Entre alma e flor não falei só da dor’, estarão muito bem acompanhados: além de MV Bill, GOG, Consciência Humana, Tribuna Popular, DJ Bola 8, Facção 288 e Thiagão também marcarão presença.

O Ordem Própria nasceu em São Bernardo, no Bairro Jardim Farina, em 1997. Segundo o vocalista do grupo, Daniel OP, o município é um importante centro no rap nacional. “Minha cidade é grande no mapa cultural, faz parte do movimento e história do hip hop.”

Ele também falou sobre o novo CD que, segundo ele, tem o objetivo de, também, conscientizar a juventude. “Através do rap de militância e protesto, assumimos a postura de incentivar, resgatar, direcionar e mostrar que o hip hop nacional não é só um estilo de musica, mas um estilo de vida e de transformação de caráter.”

O primeiro CD do grupo, lançado em 2010, foi o ‘Jogaram Pedras Juntei e Fiz Castelo’.

Nação ES Promove Formação Política do Hip Hop

A Base de Formação Política do Hip Hop “Diamante Bruto” em parceria com a Nação Hip Hop Brasil, Movimento Hip Hop Revolucionário – MH2R e a República Negra orgulhosamente realizarão nos Dias 27 e 28 de Junho de 2015, o Primeiro Seminário de Formação Política com a temática “Projeto Político para o Hip Hop” com os Ilustres convidados BETINHO ZULU – (Jacareí/SP) & BOB CONTROVERSISTA (Guarulhos/SP) com os seguintes temas:
I. As Tarefas da Cultura Hip Hop como Movimento Social e suas Estratégias de transformação social e política - BOB CONTROVERSISTA
II. Projeto Político para o Hip Hop - BETINHO ZULU
III. Estratégias Eleitorais - BETINHO ZULU 

Veja Mais e Confira a Programação!!

Rap é compromisso, não é viagem – Por Anne Ribeiro*

A frase chegou a se transformar em um jargão dentro do movimento, estampa de camiseta e para alguns pode ser vista até como clichê, mas para aqueles que conseguem entender a real essência do que é ter o compromisso com o rap ser chamado de clichê é uma ofensa.

Sempre vi o hip hop para além de um movimento cultural, ou uma expressão das ruas. É o empoderamento do povo que foi marginalizado, onde eles se reconhecem e tem fluidez. Quando me dispus a trabalhar com Beto Teoria para a realização das atividades que aconteceriam dentro do 54º CONUNE, foi agarrar o leão pelos dentes e ensiná-lo a dançar breaking mesmo sem eu mesma saber dançar.