sábado, 31 de outubro de 2015

UNB Promove Evento "Narrativas do Cárcere"

Nos próximos dias 03, 04, 05 e 06 de novembro no Auditório Joaquim Nabuco, na Universidade Federal de Brasília-DF, acontece a 2ª edição do evento “Narrativas do Cárcere”, que tem como objetivo a produção de histórias do cárcere a partir de vários lugares de fala de dentro e fora da academia. 
O evento é uma iniciativa do PET (Programa de Educação Tutorial) da Faculdade de Direito da UnB, a tutora do PET Camila Prando, Professora Adjunta da Faculdade de Direito explica que; no dia 06 de novembro, a partir das 14h30, acontece a Plenária que finalizará nossa programação da semana. O objetivo desta plenária será o de reunir os debates principais construídos ao longo da semana e propor encaminhamentos que moverão a formação do Fórum Permanente de observação do Cárcere no Distrito Federal. E, por fim, propomos a todos e todas que produzam o registro das suas apresentações no evento. Pretendemos publicar, em e-book, os textos e resultados das apresentações do evento Narrativas do Cárcere, a fim de garantir a maior circulação possível dos debates realizados nesta ocasião. Propomos para os que estiverem de acordo com a proposta, que os textos sejam enviados até o dia 11 de novembro para o email petdireitounb@gmail.com com o título EBOOK NARRATIVAS DO CARCERE.
Confira a programação completa do evento.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Sergipe Institui Semana Estadual do Hip Hop

No ultimo dia 8 de outubro, um importante passo foi dado no estado de Sergipe com a criação da lei de nº 40/2015, institui a “Semana Estadual do Hip Hop”.
O projeto que foi apresentado pelo deputado estadual, Pe. Inaldo (PCdoB) foi um pedido dos membros do hip hop sergipano, em especial os membros da Nação Hip Hop Brasil, que vem pautando este assunto nacionalmente. Em 2011, a lei municipal 4.064 instituiu a semana municipal do Hip Hop em Aracaju. A lei de autoria da Ex. Vereadora Karla Trindade (foto em destaque), foi sancionada e executada em 2012 pelo Ex. Prefeito Edvaldo Nogueira, que promoveu uma das melhores atividades de Hip Hop do país, com uma semana repleta de atividades e muitos shows nas periferias da cidade.
Com o não cumprimento da lei pelo atual prefeito, João Alves Filho, que há três anos não responde favorável ao Hip Hop do município, a solicitação partiu para o âmbito estadual, já que o Hip Hop é uma realidade em vários municípios do estado. Com esse gesto, avançamos nas políticas públicas para a juventude. Queremos criar alternativas para os jovens das periferias quer sejam eles, artistas/ativistas do Hip Hop, ou apenas admiradores das suas expressões, pois o Hip Hop tem sido uma importante ferramenta/instrumento de confronto com o mundo da violência e das drogas.
A Nação Hip Hop Brasil e o Movimento Hip Hop de Sergipe, agradece e enaltece a iniciativa do Deputado Pe. Inaldo.

*Foto Destaque: (Ex-Prefeito Edvaldo, Dexter, Ex-Vereadora Carla)


Por: Hot Black (Nação SE)

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Mari’AZ. são destaque do rap feminino no Ceará

Mari’AZ. Esse é o nome do grupo de rap feminino, nascido em Fortaleza, que sobe pela primeira vez aos palcos neste sábado (10), no Complexo Armazém, centro da cidade. Formado por 11 meninas da periferia cearense, o grupo surgiu com o intuito de mostrar a força da mulher dentro da cultura hip-hop e conta com o apoio cultural da galera do Cuca da UNE.
“A cena do hip hop ainda é muito machista, alguns caras tem o conceito de que as mulheres “estão buscando espaço”,quando na realidade o espaço já é delas,elas já produzem essa cultura e vê- las pela primeira vez em um trabalho coletivo aqui no estado é muito simbólico. Cada uma estará falando de sua história, mas todas em unidade transmitindo que a mulherada tem muita voz no rap cearense e também no mundo”, falou a coordenadora de projetos do Cuca da UNE, Bárbara Cipriano.
A Mc Carolina Rebouças, integrante do grupo e também do Cuca, conta que além da música o objetivo do Mari’AZ é criar um fórum de discussões para que cada vez mais mulheres possam compartilhar seus anseios e se unir numa grande ”banca feminina”.
“Não nos sentíamos representadas por letras machistas que existem no hip-hop. Esse é um projeto de unificação das mulheres para nos apropriarmos de um espaço que já é nosso por direito”, diz.

O grupo Mari’AZ se apresenta durante o festival Conexão Rap ao lado de nomes como Dazaria Mc, Roni Flow e os cariocas do Start Rap.

Fonte: CUCA UNE

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Juventude Viva é com Economia Solidária

Após anuncio da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) divulgando chamada pública voltada a instituições com propostas de ações para jovens em situação de vulnerabilidade social, em especial jovens oriundos do Sistema Socioeducativo e dos Territórios do Plano Juventude Viva. A mesma divulga nota de retificação do referido edital.
A Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) anuncia a retificação da Chamada Pública 02/2015, lançada em 29 de setembro de 2015, referente à seleção de instituições com propostas de ações para jovens em situação de vulnerabilidade social, em especial jovens oriundos do Sistema Socioeducativo e dos Territórios do Plano Juventude Viva.
A retificação altera o conceito de trabalho e empreendedorismo apresentado inicialmente. O item 6.1.4, que trata da "Qualificação para entrada no mundo do trabalho", passa a ter o propósito de “capacitar os jovens em empreendedorismo”, retirando o termo “individual” do edital.


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Cultura do Ódio, A Violência Nossa de Cada Dia – Toni C.

Qual sentido em discutir e divulgar de modo sensacionalista um crime depois que ele já foi cometido? Por não ser detetive, nem médico legista, a melhor maneira para dissecar a violência é regredir nos milhares de “pequenos” crimes cometidos de maneira sutil, muito antes de o gatilho ser disparado. Não há maior violência que a própria cultura da violência, mais nociva que a bomba atômica.

Por Toni C.*
“A reconstituição do crime deve ser feita anos antes” (GOG).
Quando falamos em cultura de violência, para muitos a primeira coisa que venha à mente talvez seja logo o funk pankadão com sua batida seca e mensagem direta, com papo reto. Mas o funk não é violento quando comparado à realidade onde essa cultura sobrevive. O fluxo, o rap, o samba e a cultura que vem do morro não são nem devem ser associados com as causas da violência. A violência vem da cultura do ódio dos subterrâneos muito mais profundos na escala moral, o ódio tem berço reluzente. Submerge transvestido de piada bem humorada, de jornalismo implacável, arte elitizada, chargistas libertários, se apresenta sob o álibi de pregarem a liberdade de expressão, doa a quem doer.
Essa cultura que destila ódio não é arte, mas é cultura que se dissemina de maneira infecto contagiosa por todas as classes sociais, por todas as cores, sem distinção de gênero ou idade.
Antes de alguém questionar sobre a tão falada cordialidade do povo brasileiro, é preciso dizer que a cultura do ódio também não faz acepção de nacionalidade. Com música podemos fazer uma rápida incursão pela nossa história.