quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

2º Festival de Cultura Urbana - Nação Hip Hop RJ

Chegando a sua segunda edição, o Festival de Cultura Urbana de Petrópolis retorna à Praça da Liberdade com muita Arte, Cultura, Informação e Diversão. Comemorando os 4 Anos de Ocupação Cultural da Roda do CDC o Festival acontecerá nos dias 26, 27 e 28 de Fevereiro com programações variadas e atrações de peso do eixo Rio de Janeiro x São Paulo.
Destaque para as participações de Nelson Triunfo, Flora Matos, Gotam CRU, MC Marechal.

*Obs: Inscrições para batalhas e campeonatos serão feitas no dia, favor procurar a produção do evento!
*Obs: todas as batalhas terão premiação!

Além disso, teremos painéis de graffiti espalhados por toda a praça... Os principais encarregados para a pintura do CIT será: DOUG + AK47. Outros painéis, por conta de: FOKS, CB, KRAST, SANT,SASK, ZAZ, MONE E SUNK.

EVENTO GRATUITO

Realização: Nação Hip Hop Petrópolis - Fundação Municipal de Cultura e Turismo - Prefeitura Municipal de Petrópolis.

"Hora da merenda" Por Toni C. ao Portal Vermelho

Nos tempos de escola, não vou mentir, o melhor momento era quando tocava o sinal da saída. Alforriado, preferia a rua que a sala de aula. Não gostava de estudar. Quem diria que duas décadas depois colecionaria livros, inclusive de minha própria autoria?
Mas o segundo melhor momento era a hora do recreio. Ainda me lembro dos pratos, colher e da caneca azul onde serviam quando a gente tinha sorte um suco de mexerica fresca.
Arroz, feijão e carne moída, era o campeões de audiência do recreio, a gente raspava toda a comida, alguns mais exaltados demonstrava gratidão sentando a língua e lambendo o prato até ele ficar lustrado. O elogio que a gente fazia questão de dar pessoalmente às merendeiras, nossas chef gourmet, era com um inocente:
- Tia pode repetir?
O pão com salsicha, é outro que causava alvoroço e atraíam a molecada pra fila da merenda como formiga no açúcar.
Fui para o ensino fundamental, no intervalo, já não serviam mais os mingau e mesmo um chocolate quente em tempos mais frio passaram a ser momentos raros.
Quase certeza que teria uma bolacha seca com água de torneira. Pra alguns esta seria a primeira e única refeição até a hora do recreio no dia seguinte. Quando poderiam saborear novamente, bolacha seca…
Anos depois fui entender que a maior diferença do lanche do pré para o da escola primária era quem pagava, um era de responsabilidade da prefeitura e o outro do governo do estado. E nessa época contrariando todos os diagnósticos era uma mulher nordestina quem venceu as eleições e se tornou prefeita da cidade.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Nação Hip Hop Brasil contra as OSs na Educação do Estado de Goiás



Nação Hip Hop Brasil contra as OSs na Educação do 
Estado de Goiás
  ” É PRA FRENTE QUE SE ANDA JÃO, CORRE COM NÓIS” DEXTER
O estado de Goiás vive um período de muitas mobilizações e manifestações em defesa de uma educação que seja pública, gratuita e de qualidade. Já fazem mais de sessenta dias que as escolas estaduais estão ocupadas contrarias a implantação de Organizações Sociais na administração das escolas.
Os estudantes secundaristas juntamente com os estudantes das universidades, professores, movimentos sociais organizados e apoiadores das causas do povo fizeram inúmeras denúncias contra o projeto da Secretária Estadual Raquel Teixeira, que abre inúmeras brechas a corrupção e faz de professores e alunos seres autômatos além de ampliar as desigualdades. 


A Nação Hip Hop Brasil – GO sempre feroz sacou logo que a periferia seria novamente sacrificada. Aqueles estudantes das escolas estaduais que não obtivessem média ou não se adequassem ao ritmo da nova escola, tipicamente, seriam excluídos, convidados a se retirar e desencorajados a permanecer na escola por não ser o “perfil” de estudante que a escola deseja abrigar.
A convite, MC Dvolt e B.Boy Guilherme caíram para dentro das escolas ocupadas realizando oficinas de construção de rima, Aulões de Break Dance, sua origem e a prática, oficinas temáticas sobre as ocupações e a educação que liberta, rodas de conversa sobre Hip Hop movimento e cultura.

O resultado foi uma batalha com as temáticas: juventude, gênero, capital x trabalho e racismo.

Com minas no flow de mic na mão e muita ideia para combater os retrocessos e vencer os preconceitos. Encerrando então a batalha com apresentação do  MC Dvolt.

A Nação Hip Hop Brasil estará sempre lado a lado com o Movimento Estudantil para barrar qualquer retrocesso e ação que busque prejudicar nossa Juventude.





" Só vou desistir e abortar minha missão, quando Educação aqui virar Ostentação..."     Renan Inquérito

Lista de Colégios onde foram realizadas as apresentações e oficinas:
Colégio Estadual José Lobo (setor Rodoviario - gyn);
Colégio Estadual Dantas (jd.Planalto gyn);
Colégio Estadual Robinho (Nova Esperança Gyn);
 Colegio Estadual Vila Lobos (Garavelo Ap-Go).
Jully Anne Ribeiro da Cruz
Dirigente da Nação Hip Hop Brasil

sábado, 13 de fevereiro de 2016

EmPODERa – Ação será 1º Evento do Coletivo NANDI

Após a reunião de construção coletiva que ocorreu no dia 30 de Janeiro de 2016, onde foram construídas varias propostas coletivas, uma delas  foi à legitimação do Coletivo de mulheres de Jacareí, que a partir do dia 21 de Fevereiro se denominará Coletivo de Mulheres "Nandi" (Jacareí). Nome esse escolhido pelo coletivo, com a intenção de homenagear a Rainha Nandi, que foi a mãe do rei lendário de Shaka Zulu de Zulu. Nascido em 1760, Nandi era filha de Bhebhe, um chefe do povo Langani.
Sendo assim o Coletivo de Mulheres Nandi e seus parceiros, tem o prazer de apresentar a primeira atividade do ano, o “EmPODERa – Ação”, uma celebração que foi construída para o fortalecimento e empoderamento das mulheres dentro da cultura negra e no Hip Hop.
E com uma programação com artistas na arte, musica e dança, que com certeza mostrará um novo olhar das mulheres em suas lutas. Todos são nossos convidados para a primeira celebração: EmPODERa - Ação

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Fim de Semana do Hip Hop Aracajú - SE

A Nação Hip Hop Brasil através dos projetos; Sintonia Periférica, Na Quebrada e Sarau das Flores, reuni no mesmo ponto de vista o olhar, a cabeça e o coração. O cuidado de transmitir as ideias, expressar pensamentos e sentimentos e exprimir impressões e emoções. Sentimentos de coragem. Porque sentimentos de fraqueza não combinam com nenhuma revolução. Entre uma rima ou um poema, entre uma música ou uma palestra, entre um grafite ou passo do B.Boy ou da B.Girl, entre um risco do DJ e um abraço fraternal de um sangue bom da quebrada, combate ao capitalismo e ao sistema serviçal. Senso de compromisso, Responsa na parada. Somos homens e mulheres simples de sonhos grandes, de gestos delicados, dispostos a morrer pela causa, aliados aos dedicados.
Os homens devem ser julgados pelas ações e as ações pelos resultados, mas sabemos que não mudaremos o mundo apenas com revoltas e forças das ideias, é preciso estar comprometido, envolvido, interligado.
Parabéns a todos! Salve Nação Hip Hop Brasil.
Orgulho de estar nestas fileiras de guerreiros e guerreiras.


Texto: Mano Gimmick - Dirigente Nacional da Nação Hip Hop Brasil


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Nação comemora 11 anos buscando ampliar protagonismo

Dar voz à cultura hip hop e à periferia estão na essência da criação da Nação Hip Hop Brasil, entidade que comemorou 11 anos de existência na sexta (22) de janeiro. Em entrevista ao Portal Vermelho, o presidente e fundador, Beto Teoria, avaliou que a Nação, pelo perfil militante, contribuiu para a melhoria do país e que nas eleições deste ano o movimento terá candidatos disputando espaços nos parlamentos.

“Amadurecemos e achamos que o movimento tem condições de contribuir mais”, afirmou Beto.  Quando a Nação foi criada a vontade dos militantes era de ampliar a atuação para além das fronteiras da prática cultural.
Beto contou que essa necessidade foi surgindo nas reuniões das “posses” (núcleos temáticos) com aqueles que tinham engajamento político. Alguns dos militantes participavam da União da Juventude Socialista (UJS), onde a ideia da Nação ganhou forma. “Durante o congresso nacional da UJS de 2004 a ideia se fortaleceu concretamente e no ano seguinte fundamos a Nação Hip Hop”, contou

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A Nação Hip Hop e as eleições de 2016 – Por Big Richard

Há muito as pessoas mais atentas sabem que o Hip Hop não se constitui apenas como um movimento cultural nascido nas periferias. Com seus quatro elementos, o Hip Hop pode ser pensado também, como um movimento político, ou uma nova forma de cultura política, para além da ação tradicional, partidária e conservadora, branca em sua maioria, e de raiz ocidental.
Podemos associar a organização e cultura política dos membros da Nação Hip Hop, ao melhor da tradição política não ocidental, possivelmente associada a um confucionismo**, ou mesmo a um griotismo***, tradição afro centrada onde a cultura da tradição oral e educação comunitária, é a principal forma de manutenção da história e identidade. Porém, ao ser absorvido pela indústria cultural, têm-se a ideia que o Hip Hop está morrendo em seus conceitos políticos e ação comunitária orgânica. Os conglomerados midiáticos, as organizações do showbizz, e os formadores de opinião “descoladinhos” dos grandes centros, colaboram para termos esta visão distorcida, e homogênea quanto ao surgimento, auge, e possível decadência do Hip Hop. É nesta hora que organizações sociais como a Nação Hip Hop Brasil fazem a diferença.